O clima frio de uma guerra de escalas internacionais não era tão fácil de ser percebida na ilha, já que o isolamento submetido aos que lá residiam engendrava um certo quê de esquecimento do ‘mundo lá fora’. Esquecimento esse que mais tarde também seria experimentado pelos ‘americanos’ que para lá eram enviados.
Para Noronha foi destinada um contingente de 150 norte-americanos vindos em seis navios e desembarcaram grande quantidade de material em helicópteros que atravessaram os céus da ilha, baixando em clareiras, abertas na ponta da Sapata, Morro do Francês e Ilha Rata. Ali, construíram acampamentos.
Aos habitantes da ilha restava apenas observar os helicópteros que carregava tudo para ‘iglus’ serem erguidos. Era o “milagre” americano que mudaria a vida deles para melhor. E isso significava dólar e trabalho.
RUÍNAS DO POT - EUA
Pesquisa desenvolvida por Grazielle Rodrigues. Fernando de Noronha e os Ventos da Guerra Fria. Dissertação de mestrado. UFPE, 2009. http://lattes.cnpq.br/9417472743874115
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